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Como saber se tenho alergia a pelos de animais?

Foto: Divulgação

Dia 14 de março é o Dia Nacional dos Animais. E não há como negar: os pets já são parte da família de muitos brasileiros. Só no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, são mais de 160 milhões de animais de estimação por aqui (dados de 2023). Mas e como fica a situação de pessoas que sofrem com alergia a pelos de pets e mesmo assim desejam ter os bichinhos em casa?

Paula Bley, médica alergista e presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologista – Regional PR (ASBAI-PR), lembra que os pets causam alergia apenas em quem tem predisposição.

“O contato com o pelo ou a saliva do animal pode desencadear alergia aos animais domésticos. Cachorros e gatos são os animais mais comuns que temos em casa, mas também existe alergia ao pelo de cavalo. Médicos veterinários ou pessoas que fazem exercícios de equitação, por exemplo, também podem apresentar uma reação imunológica alérgica a esse grupo de equinos”, lembrou a especialista.

Será que tenho alergia a pets?

Existem basicamente dois tipos de exames na identificação das causas das alergias. Um deles é o IgE, exame que dosa a imunoglobulina E, proteína que aparece em maior concentração no sangue durante reações alérgicas. E o outro é o teste de contato (ou prick test), que consiste na aplicação de pequenas quantidades de substâncias que podem causar alergia, sendo positivo quando se formam pequenas lesões, parecidas com uma picadinha de mosquito.

O que fazer quando a criança tem alergia a pets?

Muitas crianças sonham em ter um animal de estimação em casa, mas a presença de alergias frequentes pode deixar os pais indecisos na hora de adotar ou comprar um pet. Então, como lidar com essa situação?” Segundo a alergista, se a criança tem reações alérgicas aos bichinhos, a orientação é fazer imunoterapia – vacina de alergia – e também ter alguns cuidados básicos de higiene em casa.

“A orientação é usar capa antiácaro no colchão e no travesseiro e não permitir que o animalzinho durma no quarto da criança alérgica nem que tenha muito acesso ao cômodo em que ela durma. Outro ponto importante é que a lavagem de cobertores, brinquedos e da caminha do pet seja semanal”, acrescentou Paula.

Tratamentos para alergia

Existem vários tratamentos disponíveis para quem tem alergia a animais, que possibilitam uma convivência tranquila (desde medicamentos até vacinas para alergia), além dos cuidados com o ambiente. De acordo com a médica, as alergias têm forte influência genética. “Quem tem pai e/ou mãe com alergia tem mais chances de ser alérgico. E embora elas sejam mais frequentes na infância, pode-se desenvolver alergia depois de adulto”, acrescentou.

Consulte um médico alergista

A especialista reforça a importância da consulta com um médico especialista em alergia para detectar o problema.

“Para a avaliação da alergia a animais, é necessária uma consulta com o especialista. O médico alergista está habilitado a solicitar e a interpretar o resultado dos exames adequadamente, podendo assim orientar o melhor tratamento e também auxiliar na prevenção das doenças alérgicas”, finalizou Paula.

Fonte: Assessoria de Imprensa/ Geziane Diosti

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