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A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) mede o otimismo das famílias em relação à economia e seu consumo futuro. No Paraná, o índice cresceu 1,3% entre outubro e novembro de 2024, alcançando 98,7 pontos. Apesar de ainda estar abaixo da zona de satisfação (100 pontos), o aumento é significativo, especialmente após o índice atingir 93,3 pontos em junho e julho, seu patamar mais baixo do ano.
Como o desempenho do Paraná se compara ao cenário nacional?
No cenário nacional, a ICF apresentou uma leve queda de 0,3% no mesmo período. Em contraste, o Paraná registrou uma recuperação, com um aumento de 1,3%, refletindo sinais de otimismo local em relação ao consumo e à economia.
Quais fatores contribuíram para o aumento do índice no Paraná?
Os principais impulsionadores da alta no Paraná foram:
- Perspectiva Profissional: Crescimento de 9,7%, indicando maior confiança no mercado de trabalho.
- Momento para Duráveis: Aumento de 1,4%, refletindo maior disposição para adquirir bens de maior valor.
- Perspectiva de Consumo: Subiu 0,9%, apontando otimismo em relação aos próximos meses.
Além disso, subindicadores como Acesso ao Crédito (0,3%) e Renda Atual (0,1%) também contribuíram positivamente.
Quais desafios ainda afetam o consumo das famílias no estado?
Apesar dos avanços, alguns fatores ainda preocupam:
- Emprego Atual: Registrou uma queda de 0,2%, indicando insegurança no mercado de trabalho.
- Nível de Consumo Atual: Caiu 0,6% em comparação ao mês anterior, mostrando que as famílias ainda enfrentam limitações no consumo presente.
Como o desempenho varia entre famílias de diferentes faixas de renda?
- Famílias com renda acima de 10 salários mínimos: Mantiveram um índice acima da zona de satisfação, com 109,5 pontos, registrando uma alta de 0,5% em novembro.
- Famílias de menor renda: Apresentaram o maior crescimento proporcional, com alta de 1,5% no índice, atingindo 96,4 pontos. No entanto, o índice desse grupo ainda é considerado insatisfatório.
O que impulsionou o crescimento entre as famílias de menor renda?
O aumento de 1,5% entre as famílias de menor renda foi impulsionado principalmente pela Perspectiva Profissional, que cresceu 11%. Esse salto foi favorecido pela oferta de vagas temporárias e pelo aumento de horas extras, típicos do período de fim de ano.
Qual é a expectativa para os próximos meses, considerando os dados apresentados?
Os dados indicam um cenário de recuperação moderada, especialmente entre as famílias de menor renda. Contudo, desafios como a insegurança no emprego e o consumo atual ainda demandam atenção. A expectativa é de que os fatores sazonais, como vagas temporárias e aumento no consumo de fim de ano, continuem impulsionando a recuperação.
