Curitiba lança campanha “Respeite Meu Espaço” para o carnaval

Neste domingo (26/1), a Secretaria da Mulher e Igualdade Étnico-Racial (SMIR) iniciou a campanha “Respeite Meu Espaço”, com o objetivo de conscientizar a população sobre importunação sexual e promover o respeito à diversidade nos eventos do pré-carnaval em Curitiba. A primeira ação será realizada no bloco Garibaldi e Sacis, na Regional Tatuquara, das 15h às 17h, com distribuição de materiais informativos e orientações sobre importunação sexual, racismo e LGBTfobia.

Ações Programadas

A campanha se estenderá durante todo o período pré-carnavalesco, com diversas atividades espalhadas pela cidade. Confira a programação completa:

  • 02/2: Afro Pretinhosidade, 14h, Praça Tiradentes.
  • 04/2: Júri do Cortejo Real, 20h, Memorial de Curitiba.
  • 08/2: Bloco Ela Pode, Ela Vai (horário e local a confirmar).
  • 09/2: Cortejo Garibaldi e Sacis, 15h, do Paço da Liberdade até a Boca Maldita.
  • 16/2: Afro Pretinhosidade, 14h, Largo da Ordem.
  • 16/2: Garibaldi e Sacis, 15h, Av. Marechal Deodoro.
  • 22/2: Bloco Ela Pode, Ela Vai (horário e local a confirmar).

Destaques da Campanha

  • Distribuição de materiais informativos: Informações sobre a Lei de Importunação Sexual (13.718/2018), que prevê penas de até cinco anos de prisão, e orientações sobre racismo e LGBTfobia.
  • Participação no Cortejo Real: No dia 4/2, o júri será composto pela SMIR, com foco na valorização da cultura negra e combate ao racismo.
  • Suporte ao Bloco Afro Pretinhosidade: A Secretaria oferecerá apoio técnico e administrativo durante as festividades.

A Importância da Campanha

Segundo o relatório de Segurança Pública do Paraná, os casos de importunação sexual aumentaram 24% durante o carnaval de 2022, e, em 2023, foram registradas 3.237 ocorrências, frente a 2.339 em 2022, segundo o Anuário Brasileiro de Violência de Segurança Pública.

“O pré-carnaval e o carnaval são espaços de festa e liberdade, mas essa liberdade só é plena quando há respeito mútuo. Nosso objetivo é garantir um ambiente seguro para todos se divertirem”, afirma a secretária Marli Teixeira.

Combate à Cultura de Culpa da Vítima

Além de combater estatísticas alarmantes, a campanha visa desconstruir preconceitos e a ideia equivocada de que as vítimas são responsáveis pelas violências sofridas.

“Respeitar o espaço do outro é mais do que um princípio legal, é um ato de humanidade”, reforça Marli.

Compartilhe

Xô ligação spam!
Com competitividade interna em alta, como se destacar nas empresas em 2025?
Deep Seek Revoluciona IA e derrete o valor das Big Techs no mundo