Com elogios pela simpatia, Fátima Bernardes foi aprovada pelos internautas na estreia no comando do The Voice Brasil, na noite desta terça-feira (15).
O deputado federal Túlio Gadelha (Rede-PE) foi um dos internautas a comentar o programa nas redes sociais. “Começando agora a estreia dela no #TheVoiceBrasil. Porque sou namorado mas também sou fã”.
Não foi só na apresentação, mas também em entrevistas que a jornalista chamou a atenção do público. Do cantor Dgê, 33, por exemplo, ela ouviu revelações sobre os abusos sexuais que ele sofreu na infância e sobre os obstáculos que encontrou na carreira musical.
Dgê emocionou ao cantar “De quem é a culpa”, de Marília Mendonça, morta em acidente de avião há um ano. Os técnicos Iza, Michel Teló e Gabi Amarantos viraram as cadeiras e ele comemorou muito. O artista escolheu Iza para ser a sua técnica no reality.
Outro ponto alto foi a apresentação de Makem, artista não binária que cantou “Tigresa”, de Caetano Veloso, e falou sobre seu processo de aceitação.
“Tem sete anos que eu vivo de música e chegar nesse ponto na minha carreira é reconhecer que eu não estou fazendo nada de errado como me falavam antes. Que a minha voz não é anormal, o meu jeito não é anormal. O meu jeito é bonito”, disse.
Mel Fernandes, participante do Paraná, revelou no palco, após cantar “Vilarejo”, a gravidez de quatro meses do segundo filho. O primeiro, de oito meses, apareceu no colo do pai assistindo a apresentação.
Os técnicos encerraram a noite cantando “Divino Maravilhoso”, de Caetano e Gilberto Gil, um dos grandes sucessos da carreira de Gal Costa. A gravação ocorreu antes da morte da cantora, há uma semana, aos 77 anos.
O programa, dedicado à artista, terminou com uma imagem de Gal ao lado de Lulu Santos. Depois da estreia da 11ª temporada do reality, o cantor, um dos técnicos do The Voice Brasil, contou durante conversa no Twitter Spaces sobre a primeira apresentação de Gal que assistiu.
“O primeiro show que eu fui sozinho, acompanhado de amigas e amigos, foi da Gal Costa há cinquenta anos, no mínimo. Foi a primeira experiência de ver uma artista que eu admirava muito. Nunca saiu da minha cabeça aquela presença, aquela magia”.