A HYBE, empresa responsável pelo BTS, confirmou nesta terça-feira (22) que o funcionário de uma companhia aérea internacional identificado como “Mr. A” foi formalmente indiciado após investigação da polícia sul-coreana. O caso ganhou repercussão em fevereiro deste ano, quando veio à tona que o funcionário estava vendendo dados sigilosos de voos de integrantes do BTS e outras celebridades asiáticas.
Com base em Hong Kong, o funcionário teve acesso direto a informações privadas nos sistemas de reserva da empresa aérea. Entre os dados vazados estavam nomes completos, datas de nascimento, números de voos e assentos, que foram vendidos para terceiros por valores altos — o lucro estimado foi de cerca de US$ 7 mil (aproximadamente 10 milhões de wons sul-coreanos).
As autoridades apontam que ele teria vendido mais de mil pacotes de informações, começando por compartilhamentos com amigos e evoluindo para um esquema comercial.
O Ministério Público do Distrito Central de Seul recebeu três envolvidos no caso, incluindo “Mr. A”, após a investigação conduzida pela Unidade de Cibercrimes da Polícia Metropolitana. Além da violação de privacidade, os acusados também podem responder por infrações à Lei de Redes de Informação e Comunicação.
A HYBE declarou que vem colaborando com as autoridades desde 2023, quando criou uma força-tarefa dedicada ao combate de invasões de privacidade envolvendo seus artistas.
“Responderemos com firmeza e responsabilizaremos integralmente os responsáveis, com tolerância zero e sem oferecer acordos ou leniência”, afirmou a empresa.