Um novo modelo de setor em shows, conhecido como pit, tem se popularizado nas turnês internacionais no Brasil, especialmente em grandes eventos realizados em estádios e arenas. O espaço, mais caro do que a tradicional pista premium, promete uma experiência diferenciada com maior proximidade do palco.
Personalização e altos preços
Com nomes temáticos ligados ao artista ou à turnê, o pit já foi adotado por nomes como Katy Perry e Guns N’ Roses. Nos shows da cantora em Brasília e Curitiba, por exemplo, o ingresso do pit custa R$ 1.350 — R$ 550 a mais que a pista premium. Com adicionais como bebidas e merchandising, o valor pode chegar a R$ 2.500.
Já o Guns N’ Roses traz a experiência “Jungle Experience”, que inclui open bar, comida liberada e acesso exclusivo, por R$ 5.479 no show de Brasília.
Artistas nacionais aderem à tendência
O formato também começa a ser usado por artistas brasileiros. Na turnê de despedida de Gilberto Gil, o setor “Vip Expresso 2222”, nos shows em São Paulo, terá ingressos a R$ 1.530 — mil reais acima da pista premium.
Tendência em crescimento
Inspirado em modelos adotados no exterior, o pit tende a se tornar mais comum em eventos de grande porte no país, embora seu alto custo ainda levante dúvidas sobre a aceitação do público brasileiro.
