Por Francisco Tramujas
O termo ESG representa três pilares fundamentais: Ambiental (Environmental), Social (Social) e Governança (Governance). Enquanto a sustentabilidade geralmente se refere principalmente a questões ambientais, o ESG abrange um escopo mais amplo, considerando não apenas as práticas ambientais, mas também os aspectos sociais e de governança corporativa.
Vamos explorar cada um desses pilares para entender melhor a abrangência do ESG e seu impacto na gestão atual no Brasil:
Ambiental (Environmental)
Sustentabilidade Ambiental: Inclui práticas relacionadas à conservação de recursos naturais, redução da pegada de carbono, gestão de resíduos, uso eficiente de energia, entre outros.
Mudanças Climáticas: Aborda a responsabilidade das empresas em lidar com as mudanças climáticas, adotando estratégias para mitigar impactos negativos e promover práticas sustentáveis.
Social (Social)
Responsabilidade Social: Envolve a promoção de práticas éticas nos negócios, respeito aos direitos humanos, diversidade e inclusão, saúde e segurança dos funcionários, e contribuição para o desenvolvimento das comunidades onde a empresa atua.
Relações Trabalhistas: Considera a qualidade das relações entre empregadores e funcionários, incluindo condições de trabalho, remuneração justa e benefícios.
Governança (Governance)
Ética nos Negócios: Inclui a adoção de práticas éticas e transparentes nos negócios, prevenção de corrupção, gestão de conflitos de interesse e divulgação de informações precisas e relevantes.
Estrutura de Controle: Refere-se à estrutura de governança corporativa da empresa, incluindo a composição do conselho, a independência dos membros, mecanismos de prestação de contas e tomada de decisões estratégicas.
O impacto do ESG na gestão em dias atuais no Brasil é significativo por várias razões:
Investimentos Sustentáveis: Investidores estão cada vez mais considerando fatores ESG ao tomar decisões de investimento. Empresas com práticas sustentáveis podem atrair mais investidores e ter melhor acesso a capital.
Regulações e Requisitos de Relatórios: Reguladores e órgãos governamentais estão implementando requisitos mais rigorosos em relação à divulgação de informações ESG. Empresas que não atendem a essas normas podem enfrentar consequências legais e de reputação.
Atratividade para Talentos: Profissionais qualificados estão buscando trabalhar em organizações que demonstram comprometimento com práticas éticas, inclusivas e sustentáveis.
Riscos Financeiros e Reputacionais: Empresas que não consideram aspectos ESG podem enfrentar riscos financeiros e danos à reputação, especialmente em um cenário em que os consumidores estão mais conscientes e exigentes em relação às práticas corporativas.
Em resumo, o ESG é um conceito mais abrangente que vai além da sustentabilidade ambiental, incorporando considerações sociais e de governança. No Brasil, a gestão voltada para esses três pilares tornou-se crucial para empresas que buscam sucesso a longo prazo, atendendo às expectativas dos stakeholders e enfrentando desafios contemporâneos.
Na B3, Bolsa de Valores do Brasil, das mais de 380 empresas apenas 30 empresas fazem parte hoje parte do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial), e se você ficou curioso para saber quais são basta clicar no link carteira ISE B3.
Em um histórico das empresas que fazem parte do ISE da B3 a queda das ações das empresas que compõe este índice tende a ser menores durante os últimos anos.
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