A Geração do TAG

Como comentei no artigo passado a busca pelo disruptivo virou uma constante nos dias de hoje para as pessoas que querem ou precisam “sair da caixa” e com isso fazer coisas diferentes e que tragam os resultados imediatos que necessitam. No entanto, nem tudo pode ser mudado ao ponto de fazer com que se faça o mesmo, mas de forma melhor e mais rápida e isso está gerando na nova geração uma ansiedade extrema ao ponto de já ser considerado um problema de saúde chamado de TAG – Transtorno de ansiedade generalizada.

Essa nova geração já nasceu no imediatismo até da própria gestação e parto, a criança acaba de nascer e já está nas redes sociais sendo exposta, vem bem, não estou criticando isso, de forma alguma, apenas mostrando que o imediatismo até para a exposição vem do berço literalmente. Com isso muito conceitos vão se perdendo no decorrer do tempo e para os pais ou avós que vem de outra geração fica bem difícil tentar ajudar quando o surto pelo imediatismo aparece.

Como mostrar analogamente algo que eles nem conheceram, como exemplo, esses dias mesmo precisei conversar com um pré-adolescente sobre exposição contínua ao computador e aos jogos on-line, destaquei que se faz necessário momentos de pausa e escolha por outras coisas que não sejam ficar olhando para uma tela. Logo me foi dito – Tudo bem, mas o que eu tenho para fazer? Vais fazer algo comigo? Esse é o exemplo básico da necessidade de imediatamente ter respostas, ter algo para fazer e por aí vai. Não existe mais a coisa de sentar-se, pensar na vida, refletir, devagar….

Vamos devagar sobre esse assunto?

Sobre o colunista

Marcelo Lonzetti

Pós graduado em MKT, executivo do mercado de Tecnologia, apaixonado por inovação e ações disruptivas.

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