7 de setembro, 2024

Nova classe no mercado de trabalho: “Cara de árvore”

Quantas pessoas você conhece que são absolutamente competentes?
Sabe aquelas que no caso de você ficar rico, milionário ou apenas um empresário de sucesso, a contraria com certeza?
Poucas? Muitas?

A resposta varia de local de trabalho, para local de trabalho, mas uma coisa é certa: esse profissional está em extinção com o advento da “cara de árvore” também conhecido em algumas regiões do país como “cara de paisagem”.

Cada vez mais em evidência no mercado de trabalho, age da seguinte maneira:

Se o problema não estiver endereçado somente para ele, “cara de árvore” nele!
Ah, mas sim, está direcionado para a pessoa, então… bora arrumar um jeitinho, levantar uma hipótese de que este erro foi ocasionado pela má execução do “perfeito” planejamento que fez… “cara de árvore” nele!

O profissional “cara de árvore” é emergente, porém consolidado no mercado.
E como identificar? É fácil:

1-Não tem horário de trabalho, porque vive “cheio” de reuniões;

2-Na reunião sempre toma nota das dificuldades do projeto e não das melhorias que ele potencialmente traria;

3-O ramal da mesa, o grupo de trabalho no zap, tudo um mero enfeites

4-Os projetos que ele faz sempre são os melhores e os problemas que ele tem são culpa dos “outros”, aquela força oculta que faz com se estrague o seu valoroso trabalho.

5-Sabe aquela lista de ramais que toda empresa tem? Então, o do funcionário “cara de árvore” tá errado! É batata, faça o teste!

O funcionário “cara de árvore” vem tomando assustadoramente posições cada vez mais estratégicas nas corporações, via de regra é um profissional que sabe falar bem, entende o economês de sua área como ninguém e sua conta do X, do LinkedIn ou de qualquer outra rede está sempre bem mais atualizada.

Lembro-me do tempo que era moleque, em que se falava dos funcionários fantasmas que eram identificados por cadeiras com paletó, identificando que ele, funcionário, somente aparecia no começo e no fim do expediente ou ainda para receber.

Hoje sinto saudades daquele funcionário. Você sabia que ele era fantasma, sabia que não poderia contar com ele, hoje não! Hoje os fantasmas têm nome, número do crachá e até mesmo participam das comemorações da empresa. Ficam bravos quando são cobrados e todo mundo conta com eles para o término da atividade.

Os fantasmas têm aquela carinha transparente, alguns até são gente boa (com o perdão do trocadilho) veja o Gasparzinho e até mesmo o Ghost, agora fala a verdade você já viu alguma árvore sorrir para você?

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Sobre o colunista

Ediney Giordani

Jornalista, xoxial mídia, blogueiro, podcasteiro, escrevinhador de livros, pagador de promessas e impostos. Chão de Fábrica na KAKOI Comunicação.

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