Tem gente que muda de celular todo ano, mas não troca de cabeleireiro nem sob ameaça.
Vai sempre na mesma padaria, pede o mesmo pão, no mesmo horário. E se o balconista não estiver lá, parece que algo está fora do lugar.
Isso não acontece por acaso.
Por trás desse hábito tem algo que vai além do preço ou propaganda: tem confiança. Aquele tipo de confiança que se constrói no dia a dia, com pontualidade, educação, memória boa (“o de sempre?”) e pequenos gestos que fazem o cliente se sentir amado.
No marketing, chamamos isso de fidelização. Mas aqui entre nós, não é bicho de 7 cabeças. No mundo real, é só saber cuidar bem de quem já está com você. É lembrar que quem volta não volta só pelo produto. Volta pela sensação de estar em casa.
Uma vez, cortei o cabelo com outro baibeiro salão porque estava com pressa. O corte nem foi ruim, mas fiquei com aquela sensação ruim de estar “traindo” o meu barbeiro. Olha que absurdo!
Negócios locais têm a vantagem de estarem perto, de conhecerem as pessoas pelo nome, de atenderem com olho no olho. Isso é raro em tempos de inteligência artificial.
Quer melhorar seu marketing? Olhe menos para os concorrentes e mais para quem já escolheu você. Procure saber o que faz eles voltarem. Valorize o que já conquistou. Repita a fórmula com novos clientes. Simples, né? Talvez não.
Nos vemos na próxima quinzena! Até lá!
