Diz a lenda que um dia um carpinteiro teve um daqueles dias horríveis. Daqueles que o carro não pega, a gasolina acaba, machuca a mão, se perde… enfim, um de cão. Porém, ao voltar para a casa, antes de encontrar a mulher e os filhos, o carpinteiro coloca as duas mãos na árvore e entra em casa como se tivesse vivido o melhor dia de todos.
Como?
Com a árvore dos problemas. Segundo o marceneiro, sempre que chega em casa ele toca a árvore para deixar com ela seus problemas do dia, afinal, o que sua mulher e filhos tem a ver com aquilo? Entra em casa e entrega o seu melhor, trazendo uma relação harmoniosa no lar.
No dia seguinte, quando busca novamente os problemas para resolver, eles parecem tão menores que no dia anterior que nem dá para acreditar.
Mas isso existe? É mesmo possível deixar de lado aqueles enormes problemas que nos afligiram durante todo o dia e simplesmente desligar? Especialistas dizem que sim. Mas tudo depende de como está a sua programação mental.
Vejamos outro exemplo:
Um taxista levava um passageiro quando começou a ser agredido verbalmente, levava sinais desrespeitosos com o dedo e era fechado a todo momento. Quando pararam lado a lado no sinaleiro, o taxista abriu o vidro e disse:
”Vai com Deus e que o seu dia seja abençoado”.
O passageiro, vendo aquilo não se conteve, perguntou porque, depois de tudo que o outro motorista fizera, ele ainda o abençoara, ao que o taxista explicou:
“Aquele homem é o lixeiro, procurava alguém para despejar o seu lixo, pensou que eu pudesse ser esse alguém. Que eu pudesse dividir com ele o fardo. Não sou. Ao não entrar na mesma frequência que ele, o desarmei. Talvez até tenha mostrado para ele que não precisa levar aquele lixo. Não sei. Fiz a minha parte.
Muitas vezes reagimos instintivamente às coisas do dia-a-dia. Gritamos, explodimos, afinal, se estamos passando por um momento miserável, todos precisam. Mas, gente… não precisa ser assim.
”Sangue no Olho Cega”.
Todos nós, independente da posição social que nos encontramos, da vida que levamos, da riqueza ou pobreza que atravessamos, temos um problema gigantesco, ou minúsculo, de acordo com a comparação. Tudo depende do olhar, da empatia, da visão.
Separe as pessoas. Afinal, a boca só fala do que está cheio o coração. Separe as coisas, não é porque alguém fez algo que te desagradou, que ela deva ser execrada para sempre.
Use a técnica PRER
Pense, respire, espere, responda.
Abaixo um exemplo, já aviso, de chorar. A história desse menino é de tristeza ou de superação? O fato dele ter um teto, um pai, supera o fato de ter perdido a mãe? Todos temos problemas em maior ou menor proporção, somos humanos, estamos na Terra e precisamos melhorar a cada dia, essa é a verdade inexorável da vida. Não estamos a passeio, estamos a trabalho. Um trabalho para nós mesmos.
Leva tempo, eu sei, mas todos podemos, sim, ter a árvore dos problemas, ela pode nos salvar de tomarmos as piores decisões com as melhores pessoas da nossa existência.
@razoesparaacreditarCriança de 11 anos emociona ao contar que começou aprender fazer cabelo depois que perdeu a mãe♬ som original – Razões Para Acreditar